Cristofobia: O Globo se irrita após Crivella citar Deus sete vezes em discurso de posse



O ranço contra os cristãos tem se tornado cada vez mais frequente, mas O Globo publicou uma matéria ontem na qual deixa isso bastante claro. Com o título “Crivella cita deus 7 vezes em discurso de posse”, o jornal tratou do assunto como se fosse um ultraje ou um ato imoral.
Vou separar alguns trechos, em seguida irei comentá-los.
“Depois de passar uma campanha inteira fugindo do rótulo de “político religioso”, para evitar a rejeição de eleitores — como acabou ocorrendo em 2014, na campanha para o governo do estado —, o lado bispo de Marcelo Crivella falou mais alto durante a cerimônia de posse, e em muitos momentos.”
Aqui, já temos a primeira mentira. Desde quando citar deus aumenta a rejeição de alguém? Muito pelo contrário, aliás. A esmagadora maioria da nossa sociedade é cristã e acha isso totalmente normal, alguns até consideram anormal alguém não citá-lo. Isso tanto é verdade que em 2014, por exemplo, Dilma Rousseff fez um discurso para um público evangélico dizendo “Feliz é a nação cujo Deus é o senhor”. O detalhe é que no caso de Dilma é pura hipocrisia, uma vez que ela nem é religiosa.
“A palavra “Deus”, por exemplo, foi citada sete vezes em uma fala de trinta minutos. Ele também falou de Jesus, fé, bençãos, pastores, agradeceu a religiosos de diversas correntes e se incluiu como “pastor” em determinado momento do discurso.”
Primeiro, uma fala de 30 minutos é bem grande, dá para dizer muito em tanto tempo. Há palestras que duram menos que isso. Falar em Jesus, agradecer a religiosos e se incluir como pastor também não é nenhum problema, até porque é tudo verdade. Ele é mesmo pastor e obviamente recebeu votos em sua maioria de cristãos. Tudo normal. O que há de errado, então?
“Assim que começou o pronunciamento, Crivella mostrou que o tom do discurso seria bem diferente dos debates e agendas de meses atrás.”


Sim, é óbvio. Por que ele usaria o mesmo tom dos debates, se não estava debatendo? Por que usaria a mesma postura da agenda de campanha, se já está eleito e empossado? É evidente, a partir daí, que O Globo não encontrou razões plausíveis para atacar Crivella. Tudo o que disseram é óbvio, normal e completamente irrelevante. Não seria, então, toda essa postura apenas um ranço guardado por terem perdido a eleição? Afinal, a Globo apoiou Marcelo Freixo, né?

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