Escolha do deputado e senador pode “invalidar” seu presidente em Brasília


A dois dias para o primeiro turno das eleições 2018, as discussões sobre os candidatos à presidência da República estão acirradas na internet, mas pouca gente se dá conta da importância do voto para deputado estadual, federal e senadores.
Quem não se lembra do dia 23 de abril de 2016, quando 367 deputados votaram a favor do impeachment de Dilma Rousseff (PT) e conseguiram cassar o mandato da ex-presidente?
Ou em agosto de 2017, quando 227 deputados rejeitaram a denúncia de corrupção contra o presidente Michel Temer e livraram o emedebista de responder um processo no Supremo?
Houve também a PEC 241, aprovada em outubro do ano passado por 296 parlamentares, mudando o regime trabalhista brasileiro.
Decisões – A Câmara dos Deputados e o Senado formam o Congresso Nacional, que fazem parte do Poder Legislativo.
Eles têm o poder de propor, discutir e aprovar leis, podendo alterar até mesmo a Constituição Federal, além de fiscalizar as ações do presidente da República.
Para a cientista social, Laiza Mello, é importante escolher parlamentares que defendam pautas da coletividade, a exemplo da saúde, educação, segurança pública e cultura.
“O mais importante nesse momento de fragilidade democrática é se conscientizar que o voto para deputado e senadores vai colaborar para as ações do Estado. Não adianta só pensar na figura máxima do presidente como modelo de representação, já que as ações dele podem ser vetadas ou aprovadas pelo Congresso. A forma como o parlamento se mostra irá fortalecer ou negativar as ações do presidente”, avaliou.
“É bom lembrar que nossas ações no próximo domingo irão reverberar durante quatro anos”, alertou.

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