Juíza suspende efeitos de sessão e acusados de esquema voltam à Câmara




Cinco vereadores que foram cassados devem retornar nesta terça-feira (19) à Câmara de Vereadores de Correntina, no extremo oeste baiano. O motivo é que a juíza substituta Renata de Moraes Rocha atendeu ação dos edis e determinou o retorno deles. Ela suspendeu os efeitos da sessão que cassou os edis no dia 20 de dezembro passado. Houve quebra-quebra na ocasião , e a cassação só ocorreu após a sessão ser retomada .

Alvos da Operação “Último Tango” – deflagrada em outubrode 2017 pelo Ministério Público do Estado (MP-BA) – os vereadores são acusados m esquema responsável por fraudes em licitações e contratos, além de desvio de verbas públicas, pagamento de gratificações indevidas a servidores e cobrança de propina de R$ 50 mil ao prefeito, Maguila, para votar projetos de interesse do chefe do executivo local .

Caso nenhuma nova decisão aconteças nas próximas horas, voltarão ao cargo os vereadores Adenilson Pereira de Souza, "Wil"; Milton Rodrigues de Souza, o Militão; Jean Carlos Pereira dos Santos, o “Jean da Guarda”; Nelson da Conceição Santos, o “Nelson Carinha” e Juvenil Araújo de Souza, o “Babado Pimenta”. O ex-presidente da Câmara, Wesley Campos Aguiar, o Maradona, apontado como líder do esquema, não teve a volta deferida.

Ouvido pelo Bahia Notícia, o vereador Ebraim Silva Moreira, que presidiu a sessão que cassou os acusados, lamentou a decisão. “Essa juíza substituta não sabe nada da realidade daqui e toma uma decisão dessa. Quase três meses de investigação, tudo provado, filmado. Mas Justiça no Brasil, sabe como é?”, criticou.

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