Aliança pelo Brasil não tem assinaturas validadas na Bahia; vereadores minimizam situação



Uma das maiores polêmicas do cenário político brasileiro em 2019 foi a questão partidária do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), e seus apoiadores. Após sair do PSL por conta de divergências com o presidente da legenda, o deputado federal Luciano Bívar, Bolsonaro atualmente se empenha em fundar seu próprio partido, o Aliança pelo Brasil.

A legenda está em processo de coleta das 491 mil assinaturas para ser oficialmente reconhecida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O objetivo inicial era de tê-las a tempo de participar das eleições municipais de 2020, porém o número de assinaturas coletadas e validadas até o momento representa apenas 1,6% do necessário.

No Nordeste, a situação é mais dramática ainda. Apenas Alagoas (75), Maranhão (139) e Paraíba (53) tiveram assinaturas validadas, enquanto Piauí, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte, Sergipe e Bahia não tiveram sequer uma assinatura validade pelo TSE.


Diretamente relacionados ao processo de fundação do Aliança pelo Brasil no estado da Bahia, Cezar Leite (PSDB) e Alexandre Aleluia (DEM) — ambos vereadores de Salvador — falaram com o Varela Notícias sobre a atual situação do partido e sobre a questão da falta de assinaturas validadas em território baiano.

“É um processo que requer tempo, essa é a grande dificuldade que fez com que o Aliança não participasse desta eleição. Temos milhares de apoiamentos que serão validados no tempo da justiça. Os baianos apóiam o presidente, e a imprensa quer dar o sentido contrário de forma depreciativa como sempre”, afirmou Cezar Leite, que deverá ser um dos representantes do novo partido após sua legitimização.

Possível liderança do partido no estado, inclusive tendo se reunido com Eduardo Bolsonaro — deputado federal e filho do presidente Jair — em Brasília na última semana, Alexandre Aleluia relatou ao VN os números atualizados das assinaturas recolhidas na Bahia.






“O Aliança não conseguiu ainda validar nenhuma assinatura junto ao TSE ainda. A Bahia já tem 4.500 apoiamentos apresentados aos cartórios eleitorais, todas protocoladas no sistema SAPF. As fichas estão em prazo aberto para possível impugnação. Além disso temos cerca de 3.500 fichas a digitar. Chegaremos a 8.000, bem próximo da meta de 8.600 do TSE”, explicou o vereador.

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