PIX deixará de ser gratuito com NOVA função prevista para junho

PIX deixará de ser gratuito com NOVA função prevista para junho

O PIX, nova solução de pagamentos do Banco Central, pode deixar de ser totalmente gratuito nos próximos meses. É que os usuários que optarem por fazer saques de dinheiro no comércio, podem ter que pagar tarifas pela operação.


O Banco Central foi procurado para comentar o assunto e disse que a cobrança de tarifas pelas instituições financeiras ou pelos lojistas, ainda está sendo estudada. O saque em espécie no comércio através do PIX deve começar a operar em junho.


Os bancos e fintechs podem cobrar taxas para os saques feitos nos caixas eletrônicos. Alguns clientes, a depender do seu relacionamento com a instituição, tem isenção na cobrança desta tarifa.

Lojistas devem se beneficiar com o saque PIX

O presidente do BC, Roberto Campos Neto, anunciou em junho do ano passado, a possibilidade de saques em lojas físicas. Esta operação é similar a de uma compra tradicional.

O usuário que possui saldo em sua conta, pode transferir o valor para o lojista através do PIX e recebe-lo em espécie.


O Banco Central diz que a medida beneficia os clientes de bancos tradicionais e de fintechs, que não ficarão mais dependentes das agências e de caixas eletrônicos para realizar um saque.

Os técnicos do BC também disseram que a medida trará mais segurança para os lojistas. Com o início do saque Pix, é esperado que os lojistas diminuam o número de idas aos bancos para realizar depósitos e, consequentemente, dependam menos dos serviços de transporte de dinheiro.

Nos três meses de funcionamento, os usuários já realizaram 378 milhões de transferências e pagamentos.
PIX é líder em transações

De acordo com o BC, cerca de 286 milhões de operações foram realizadas via PIX neste ano. Já as TEDs representaram 53,2 milhões de transferências no mesmo período, ou seja, somente 18,5% do total do novo sistema.

Porém quando falamos sobre valor transacionado, a situação muda. Ao passo que o PIX movimentou R$ 225 bilhões neste ano, as TEDs movimentaram R$ 2,7 trilhões, mais de 10 vezes mais que a nova solução.


Este resultado pode ser explicado, pois 8 a cada 10 transferências feitas pelo novo sistema, ainda são de pessoa para pessoa (P2P). No fechamento do mês de janeiro, foram 81,8% do total nessa modalidade das quase 170 milhões de operações fechadas.

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