Jaques Wagner recebeu R$ 82 milhões de propina da Fonte Nova, diz PF





A Polícia Federal divulga na manhã desta segunda-feira (26) o resultado parcial da Operação Cartão Vermelho que investiga caso de corrupção na construção da Arena Fonte Nova e o ex-governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), é apontado como receptor de R$ 82 milhões de propina e doação não declarada, fruto de irregularidades na contratação dos serviços de demolição, reconstrução e gestão da Arena Fonte Nova.
A PF esteve na casa do ex-governador por volta das 7h desta manhã e saiu levando dois malotes com documentos. Operação busca suspeitos de envolvimento na fraude, licitação, superfaturamento, desvio de verbas públicas, corrupção e lavagem de dinheiro.
Durante coletiva de imprensa, a Polícia Federal ainda indicou como envolvidos no caso Bruno Dauster, atual secretário da Casa Civil da Bahia, e o empresário  Carlos Dalton. A PF pediu a prisão dos dois e do ex-governador da Bahia, mas a Justiça negou.
“Entendemos que deveria ter condução coercitiva para que não pudessem combinar resposta.  Mas por decisão do Supremo Tribunal Federal as conduções estão suspensas. Em razão disso, pedimos a prisão preventiva que foi negada pela Justiça”, explica o superintendente regional da Polícia Federal na Bahia, o delegado Daniel Justo Madruga.
De acordo com a PF, em valores atualizados os desvios chegam a R$ 450 milhões.
Procurada pelo Varela Notícias, a assessoria da Arena Fonte Nova informou que em breve divulgará posicionamento oficial. “A Fonte Nova Negócios e Participações aguarda informações, mas se coloca à disposição das autoridades para colaborar no que for preciso. Assim que tivermos mais informações divulgaremos um posicionamento”.

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