Cidade1 – Ibotirama — O processo movido pelo partido Avante contra o Partido dos Trabalhadores (PT), que questiona o cumprimento da cota de gênero nas eleições municipais em Paratinga, acumula três suspensões consecutivas de audiência e segue sem previsão clara de desfecho.
Na primeira ocasião, a audiência foi suspensa após alegação do PT de que havia número excessivo de testemunhas a serem ouvidas. Já na segunda, o motivo foi a ausência da advogada do partido, que apresentou atestado médico. Mais recentemente, a terceira suspensão ocorreu devido a problemas de saúde do juiz responsável pelo caso.
O processo, um mandado de segurança (nº 0600114-66.2025.6.05.0000), tramita no Tribunal Regional Eleitoral da Bahia, 173ª Zona Eleitoral de Ibotirama. O Avante contesta candidaturas do PT, alegando descumprimento da cota de gênero, que obriga os partidos a preencherem ao menos 30% das chapas proporcionais com candidatas mulheres.
Do outro lado, o PT também moveu uma ação contra o Avante em situação semelhante. Nesse caso, no entanto, a Justiça Eleitoral antecipou a audiência, em contraste com os sucessivos adiamentos no processo atual.
A sequência de suspensões tem gerado críticas e cobranças sobre a morosidade da Justiça Eleitoral. Agora, cresce a expectativa para que o juiz defina uma nova data. A grande questão é: quando será a próxima audiência e, principalmente, será que desta vez ela será realmente cumprida?
