Jornal Cidade

Presidente do APLB de Mansidão destaca avanços e desafios da categoria



Em entrevista ao Jornal Cidade1, o presidente da APLB de Mansidão, Júnior Guerra, fez um balanço dos seus 10 anos à frente do sindicato e ressaltou conquistas, dificuldades e a continuidade da luta pelos direitos da categoria.


Segundo ele, quando assumiu a presidência não havia sede própria. Durante sua gestão, foi adquirida a primeira sede e atualmente uma estrutura maior está em construção para melhor atender os associados. Guerra afirmou que o principal desafio à frente da APLB foi garantir a manutenção do Piso Salarial da categoria, retirado em 2022 durante a gestão passada. O direito foi recuperado em março deste ano, graças ao esforço do sindicato e ao diálogo com a atual administração.


Outro ponto de reivindicação é o pagamento das gratificações por cursos de aprimoramento. De acordo com o sindicato, a gestão municipal suspendeu os pagamentos alegando irregularidades, mas os cursos são reconhecidos pelo MEC. Junior Guerra também destacou a necessidade da retomada da progressão na carreira, pois não é justo um professor com nível superior receber o mesmo salário base de um profissional com ensino médio. “A prefeitura deve reconhecer o erro e voltar a pagar o que é de direito dos professores”, cobrou.


Em relação aos precatórios do FUNDEF, o município recebeu recentemente a primeira parcela, no valor de R$ 1,4 milhão, referente ao processo que cobre o período de janeiro de 2005 a fevereiro de 2007. O recurso já está na conta da prefeitura, mas ainda não foi repassado aos profissionais. O prefeito criou uma comissão para analisar quem tem direito, porém o sindicato exige agilidade. “Esperamos que, por meio do diálogo, essa situação seja resolvida e os professores recebam o que lhes pertence”, afirmou.


Fundado em 2005, o sindicato conta hoje com 282 associados — sendo 280 professores e 2 administrativos. Júnior Guerra fez questão de destacar que a APLB precisa manter sua autonomia e independência: “Mesmo tendo sido candidato a vereador, nunca deixei de lutar pelos direitos coletivos dos associados. No sindicato, minha bandeira é a educação”.


Ele também criticou a atual estrutura das escolas do município, que ainda apresenta carências. Apesar das reformas em andamento e da troca de mobiliário em algumas unidades, Guerra ressaltou que ainda há muito a melhorar para garantir condições dignas de ensino e aprendizagem.

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