O futuro da mobilidade urbana em Salvador


Relatório disponibilizado pela Confederação Nacional de Transportes (CNT) enumera projetos que seriam mais importantes para solucionar os problemas de mobilidade urbana em Salvador. Os projetos citados no Relatório são a “ampliação da Linha 1 e 2 do Metrô”, a “implantação das avenidas denominadas de Linha Viva e Atlântica”, a “implantação do BRT Lapa-Iguatemi e Corredores Transversais I e II”.

No entanto, quando se confronta esse relatório com a política de mobilidade adotada pela Secretaria Municipal de Mobilidade, constata-se o descaso com o tema, pois o Executivo soteropolitano abandonou o projeto da Linha Viva e, no atual Plano de Mobilidade, não priorizou a implantação da Avenida Atlântica, que serviria para desafogar o trânsito na Avenida Paralela e seu entorno.

Informações de bastidores apontam que a falta de interesse em implantar essa avenida visa atender aos interesses de moradores de condomínios de luxo, como Alphaville e Patamares, que querem um novo parque no local. Entretanto, a menos de 100 metros existe o Parque de Pituaçu, mantido pelo Estado da Bahia e que não tem frequência expressiva pela sua magnitude.

O comentário corrente é que o governador Rui Costa, se reeleito e já pensando na eleição municipal de 2020, encampará esses projetos, como fez com a Avenida 29 de Março, que o município não priorizou e ele está implantando.

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