O vice de ACM Neto: medo de rompimento e plano de longo prazo

 

Em entrevista, o pré-candidato do União Brasil ao governo da Bahia, que ainda não definiu o nome do vice, afirmou que o anúncio será feito próximo a convenção, marcada para o último dia do prazo estabelecido na legislação eleitoral, 05 de agosto.

Segundo o carlista, os anúncios costumam ser feitos próximos às convenções e o dele talvez aconteça na própria convenção, cujo local ainda não foi divulgado.

Nove nomes passaram por avaliação interna, mas a definição preocupa os aliados de Neto, que temem o rompimento de alguns partidos com a coligação. Articulado, o carlista afirmou que não pode falar por todos os partidos, apenas pela União Brasil (do qual é presidente), que acredita que alguns partidos estão com o grupo de forma incondicional e vai buscar conduzir as coisas da melhor forma possível, a fim de evitar perdas e rompimentos neste momento.

Nos bastidores, fala-se em plano de médio e longo prazo, em que a escolha do vice de ACM Neto seria a base para o processo de estabilidade política na Bahia, comandada pelo União Brasil, nos próximos oito anos.

Fontes próximas ao candidato informam que, incialmente, a ideia é escolher um nome de menor projeção política, como ocorreu com Edylene Ferreira, o que deixaria para trás nomes como Marcelo Nilo e Zé Ronaldo. No longo prazo, o objetivo final seria mover Bruno Reis para a majoritária, na posição de vice, considerando uma possível reeleição de Neto ao governo da Bahia.

Os analistas consideram arriscada a decisão de Neto, posto que além de correr o risco de romper com partidos fortes, pisando no calo de nomes de grande projeção como Marcelo Nilo, o plano de Neto parece dar como certa a sua vitória não só como governador, mas também na prefeitura de Salvador, com Bruno Reis, cuja gestão não tem sido bem avaliada pela população

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