Morreu nesta segunda-feira (13/2), a jornalista e ativista Cilene Pereira, aos 57 anos. Cilene era editora de saúde na revista Veja. Com mais de 30 anos de carreira, a jornalista tornou-se uma verdadeira referência na cobertura da área de saúde.
Cilene passou pelos maiores jornais do país, como O Globo, Jornal do Brasil, Estadão e IstoÉ. Além disso, foi também diretora de comunicação do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, a serviço da agência de comunicação Jeffrey Group.
Além do trabalho como comunicadora, Cilene também ficou marcada na história do Brasil como importante ativista no incentivo à doação de órgãos. Em 2020, a jornalista foi uma das protagonistas da campanha #Juntos, que estimulava a doação.
Em 2017, Cilene passou por um transplante para controlar a Polineuropatia Amiloidótica Familiar (PAF) — uma doença degenerativa rara. "Doe órgãos. Eu recebi um fígado e sou grata a este ato de amor de uma família que há, exatos três anos, perdia um ente querido", escreveu na época.
Cilene deixa três filhos e um marido.
Segundo informações divulgadas pelas redes sociais de Cilene, a despedida será feita no Funeral Arce Morumbi, em São Paulo, nesta quarta-feira (14/2). O velório está previsto para começar às 17h.
FONTE: CORREIO BRAZILIENSE