Policiais baianos são acusados de torturar família e vizinhos com mangueira, chutes e socos; assista

Policiais baianos são acusados de torturar família e vizinhos com mangueira, chutes e socos; assista

Postado Por: Thiago Rodriguez                     10 de Setembro de 2020


Policiais baianos são acusados de torturar família e vizinhos com mangueira, chutes e socos; assista


Um episódio de violência policial chocou os moradores de Capim Grosso. No bairro José Mendes de Queiroz, a dona de casa Jucide Oliveira viu seus dois filhos e vizinhos serem brutalmente agredidos por policiais que buscavam um suspeito.

Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, ela aparece ao lado do filho Jeanderson, que não para de chorar enquanto a mãe narra o que a família passou. Ela diz que policiais invadiram a sua casa e torturaram os dois jovens com uma mangueira só por serem ‘negros e pobres’.

Jucide defende que todos que foram agredidos física e moralmente são trabalhadores e honestos. Na gravação, ela manda recado para os agentes que cometeram o crime: "Eles têm que aprender a fazer o trabalho deles direito porque a gente é pobre, mas não é cachorro não".

Os policiais procuravam o "irmão do Marcelo", que eles garantiram não saber de quem se trata. A dona de casa estava lavando os pratos na cozinha quando houve a invasão. Os oficiais mandaram todos saírem e toda a família foi abordada na frente de casa.

Segundo Jucide, vizinhos também foram retirados de casa. "Começaram a enforcar o meu vizinho com a mangueira, deram socos e fizeram o mesmo com outro vizinho", descreveu.

Ela lembra que os policiais pegaram a mesma mangueira para enforcar Jeanderson e Gedson, seu outro filho, na frente dela. Gedson teria caído no chão e recebido diversos socos. Os agentes perguntavam o tempo inteiro onde estava “o irmão de Marcelo”.

"Chamaram meus filhos de 'cagão' e 'aleijadinho', além de cortarem o cabelo de Jeanderson com uma tesoura", acrescentou. Um dos jovens está andando com ajuda de muletas, pois se acidentou no trânsito há dois meses e quebrou uma das pernas.


A corporação está averiguando o caso.

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